Villas&Golfe International Cup 2022

Este ano, as condições climatéricas evidenciaram sinais de tréguas e, após meses de planeamento e dedicação, estava tudo a postos para o começo de mais uma edição especial do Villas&Golfe International Cup. Assinalavam-se as nove em ponto quando a partida teve o seu início, naquele que é o clube de golfe mais antigo da Península Ibérica. Muitos dos jogadores já vinham preparados para as adversidades do campo, mas para os que as desconheciam... podia ter sido mais difícil.

A história do Oporto Golf Club confere ao campo o título de segundo mais antigo da Europa, tendo surgido em 1890 pelas mãos de um grupo de jogadores britânicos. Estreando com um total de nove buracos e um Par de 43, a área foi construída entre relva autóctone, greens e areia. Já em 1934, foi inaugurado o percurso completo de 18 buracos. Ao longo dos anos, houve também melhoria nos greens, fairways e roughs, e construiu-se um Driving Range e uma Clubhouse. As arestas têm sido polidas e, atualmente, medem-se 4500 metros verdejantes, com 18 buracos, num campo Par 71 com green fees muito sugestivos.  

Uma manhã há muito esperada no Oporto Golf Club

A 15 de outubro reuniram-se 88 jogadores para enfrentar um campo com mais de 120 anos de história. E, ainda que em minoria, as mulheres participantes provaram que o golfe não escolhe géneros. Sempre firmes e unidas, as golfistas mantiveram, até ao fim, a incógnita do sucesso da partida. Já os homens, ora se mostravam reservados, no momento da tacada, ora brincalhões, na hora de fazer a pausa para confortar o estômago. Mas uma coisa é certa, na hora de jogar, o foco era reconhecido no rosto de cada um. Vivia-se um ambiente harmonioso, mas a competição criava a tensão que é exigida para o sucesso de uma partida de golfe. As perguntas eram ruidosas, dentro da cabeça de cada um. Entre «poderia ter feito melhor?» e «a sorte estará do meu lado?», contrastava a serenidade daquela manhã há muito esperada no Oporto Golf Club. Ouviam-se apenas as folhas das árvores a dançar com o vento, acompanhadas do cheiro da maresia e do som agudo do taco a levar a melhor. 

O céu ameaçou chover até à última, carregado de nuvens escuras e contribuindo para um cenário que espicaçava a adrenalina e o grau de dificuldade. Foi uma manhã exigente e, por isso, à V&G uniram-se sabores aprazíveis, desde o presunto do Solar dos Nunes, ao azeite Acushla, ao Chá Camélia e ao vinho Vidago Villa, colocando a energia dos nossos jogadores no topo. A Decisões e Soluções tornou também exequível um torneio charmoso, marcando o início do evento com a entrada majestosa da equipa, junto dos seus emblemas de luxo, DS Auto, DS Travel e DS Private. O caráter nobre do Villas&Golfe International Cup deveu-se, inclusive, à presença de personalidades conhecidas da política, tal como Luís Montenegro e Fernando Teixeira dos Santos, e dos negócios, como Paulo Abrantes e Manuel Violas, entre outros.

Um desporto que promove convívio e cria relações para a vida

No meio de tacadas, frustrações e alegrias, a competição conheceu o seu fim, chegando a altura de os golfistas descansarem e usufruírem daquilo que lhes foi reservado: um almoço buffet, com pratos tradicionalmente portugueses e sobremesas que adocicam o coração. A sala de refeições estava cheia em quantidade e sentimento. As suposições de quem seriam os eventuais vencedores eram muitas. As gargalhadas preenchiam os momentos de silêncio e o convívio tinha algo de especial. Não havia lugares destinados. Os desconhecidos não eram mais desconhecidos, porque, a partir do momento em que se sentavam à mesa, o tema era dominado por todos. O golfe não é apenas uma competição, é um desporto que promove convívio e cria relações para a vida. E, de facto, a V&G, ao longo de vários anos na realização de torneios, criou orgulhosamente uma família inclusiva e talentosa.

À medida que os cafés se iam bebendo e as sobremesas finalizando, começavam a juntar-se grupos de pessoas no jardim, junto à sala de refeições. Com expectativa, eram muitos os que tentavam contar os múltiplos prémios expostos. Aqueles que não se atreviam a juntar-se no recinto exterior, miravam pelas janelas a quantidade de embrulhos, tentando adivinhar o que estaria por dentro. «Vinho, muito vinho!», ouvia-se na sala. O frenesim começou a crescer e todos perceberam que chegara a altura mais esperada do dia: a entrega dos prémios. Num mix de nervosismo e alegria, deu-se início à divulgação das estrelas do Villas&Golfe International Cup 2022. O grande vencedor do torneio foi João Batista, ganhando o 1.º Net, com 44 pontos. «O segredo foram os bons parceiros de jogo», explicou o vencedor, acrescentando que o torneio estava muito bem organizado. Seguiu-se Tomás Anderson Guimarães, alcançando o 2.º Net, com 40 pontos. Mais distante ficou Diogo Alves Santos, ainda que conquistando o 3.º Net, graças aos seus 38 pontos. O destaque vai também para César Campos, que esteve à altura do 1.º Gross, com 33 pontos. «É a segunda vez que ganho o Gross», revelou com entusiasmo o golfista. Já o 2.º lugar pertenceu a António Pinheiro de Almeida, com 27 pontos, e a Rui Martins o 3.º Gross, com 27 pontos. Na categoria de Nearest to the Pin senhora, o prémio destinou-se a Carolina Jesus, já o de homem foi entregue a Joaquim Leite. O prémio na categoria de Longest Drive homem foi atribuído a Abílio Gonçalves, vencedor da edição passada. Já a vencedora feminina foi Celeste Duarte. Pensando naqueles que também deram muito de si ao jogo, realizaram-se diversos sorteios para premiar o esforço revelado em campo. As recompensas diversificaram-se entre óculos de sol, estadas, vinhos, malas, azeites, coleções de roupa, etc. Foram poucos os que não tiveram a sorte do seu lado, não deixando de levar para casa o coração carregado de carinho e a certeza de que, para o ano, o convite se mantém firme.

O grande vencedor do torneio foi João Batista

Poderíamos já dizer que este era o resumo de um dia especial no percurso de 21 anos da Villas&Golfe, mas ainda não é tudo. Paulo Martins, o fundador e CEO da PM Media, deixou uma mensagem aos seus parceiros, ficando a promessa de que as expectativas aumentarão no próximo ano: «Estamos a pensar fazer um torneio de golfe mais desenvolvido. Se calhar, em vez de um dia de torneio, um campeonato com jantar de gala, uma iniciativa mais lifestyle, mais Villas&Golfe».
Sendo assim, vemo-nos em breve, caros golfistas. E preparem-se para o que aí vem.