A caminho do meio século de existência, a empresa tem já um legado importantíssimo em diferentes áreas, que ultrapassam, e muito, a fronteira dos seguros. Na criação de emprego, na formação de quadros, no que toca ao património, na solidariedade e também à arte. O prestígio de uma instituição também se mede por aquilo que ela dá à sociedade. Nem só de lucro vive a ENSA...
A ENSA tem uma responsabilidade social acrescida devido ao seu histórico e ao seu papel importante no setor empresarial angolano. Refere, e bem, o aspeto do capital humano. A ENSA foi, e ainda é, a principal escola dos profissionais angolanos de seguros, resseguros e gestores de fundos de pensões. E daí muitos saíram para contribuir para as demais seguradoras do país. É também um dínamo relevante para as iniciativas corporativas que vão para além das suas atividades core. Há mais de três décadas fundou o principal evento de promoção da arte angolana, o concurso ENSAArte, que muito já deu e irá ainda dar ao país, e esteve sempre ao lado do desporto apoiando as seleções nacionais. Estes são apenas alguns exemplos do que temos feito ao longo dos 45 anos.
O que mais se pode esperar da ENSA nos próximos anos, no que diz respeito a novos projetos de consolidação e de investimento no país?
A ENSA está, neste momento, muito focada na transformação digital do negócio e na melhoria da experiência do cliente. Pretendemos trazer para a empresa novas realidades tecnológicas, com grandes impactos na nossa organização, mas também na forma como nos relacionamos com os clientes e o mercado. Numa palavra: inovação. Estamos muito envolvidos no repensar do mercado ressegurador e também estamos a ir mais além na responsabilidade social: vamos avançar, ainda este ano, com a Fundação ENSA.
No que toca ao capital humano, que números pode a ENSA apresentar atualmente?
Temos um quadro a rondar os 500 trabalhadores, o que nos torna um dos principais empregadores do país. Mas o nosso foco não são os números. Queremos que estes trabalhadores sejam efetivamente dos mais motivados e qualificados no mercado segurador, promotores da transformação e inovação de que o mercado necessita.
«A ENSA foi, e ainda é, a principal escola dos profissionais angolanos de seguros, resseguros e gestores de fundos de pensões»