Villas&Golfe Angola
· Motores · · T. Maria Cruz · F. Dominik Kalamus

Rolls-Royce Cars

O verdadeiro luxo de condução e conforto

PMMEDIA Pub.
Phantom Serie II, à esquerda, Phantom Extended Serie II, à direita
No passado verão, em agosto, viajamos de Portugal até à Polónia, para um tour incrivelmente extasiante pela cidade de Varsóvia, ao volante de um Rolls-Royce. Imagina-se num cenário destes? Pois bem, é estupendo. Só de pensar, o desejo é voltar à experiência. À nossa disposição, estiveram os modelos Phantom Serie II – o clássico da marca britânica; o Phantom Extended Serie II – a pérola que tivemos o prazer de conduzir; o Ghost Black Badge – o encantador; e o Cullinan Frozen LakesCreation – a beleza que nos deixou tristes por não o termos testado, porque o tempo fez-se pouco, mas deixou a vontade. Curiosos sobre os modelos? Mais à frente falaremos de cada um deles, mas, antes disso, vamos à história da marca.

Em 2021, venderam-se 5.586 viaturas da marca por todo o mundo, sendo a China o melhor mercado.
Phantom Serie II, Hotel Raffles Europejski Warsaw
Em 1904, apesar de serem de mundos muito diferentes, Charles Royce e Sir Henry Rolls começam a sua viagem no mundo dos automóveis, iniciando a produção de carros de primeira classe. Escusado será dizer que, a partir daí, criaram verdadeiras preciosidades luxuosas de quatro rodas. Foi assim que surgiu o primeiro Phantom, em 1925. Rolls nasceu na Berkeley Square de Londres e estudou engenharia mecânica no Trinity College, em Cambridge. Royce nasceu em Peterborough, Inglaterra, e começou a trabalhar aos 9 anos – vendia jornais e trabalhava como moço de telegramas e moço de recados. Aos 14 anos, iniciou um estágio na Great Northern Railway Works. Passou noites a estudar álgebra, francês e engenharia elétrica, tornando-se num talento natural da engenharia e conseguindo, assim, um emprego na Electric Light and Power Company. 
Aí, trabalhou com o amigo engenheiro Ernest Claremont a produzir componentes elétricos e foi nessa altura que Royce patenteou melhorias para a lâmpada baioneta, que ainda está em uso até aos dias de hoje. Quando compra um Decauville francês de dois cilindros, em segunda mão, passa a demonstrar interesse pela construção de automóveis. Ele queria ser perfeito e tinha um lema: «Pegue no melhor que existe e torne-o melhor». E assim foi. Em 1903, projetou e construiu o seu primeiro motor a gasolina e, em abril de 1904, conduziu o seu primeiro carro a motor Royce 10cv na cidade. Foi essa busca pela perfeição que fez de Rolls e Royce um exemplo de sucesso a seguir. Prova disso são os modelos que foram lançados ao longo dos anos – verdadeiros automóveis de luxo.
No dia da nossa chegada a Varsóvia, hospedamo-nos no magnífico hotel Raffles Europejski Warsaw – um espaço incrivelmente recomendável. Ao final do dia, no welcome drink, tivemos um meeting/briefing, com a equipa da Rolls-Royce, onde nos foi apresentado um pedaço da história da marca. Falou-se da engenharia e do design, assim como da perfeição, na criação destas peças automóvel incomparáveis. Em 1911, nasceu um ícone, celebrava-se o tempo da beleza, porque a Rolls-Royce é beleza. Sabia que o símbolo da marca é associado à imagem de uma mulher? Pois bem, o símbolo surgiu a partir de um origami de peças. E mantém-se até hoje como um ícone. Uma curiosidade: em 2021, venderam-se 5586 viaturas da marca por todo o mundo, sendo a China o melhor mercado. Não é à toa que a filosofia da Rolls-Royce é uma: único, feito à mão, autêntico, bonito e raro. Por exemplo, o Phantom é o expoente de beleza dos carros. A frente parece uma galeria em titânio.
Numa altura em que se fala muito da era dos elétricos, também a marca apostou nesse segmento, tendo sido o primeiro Rolls-Royce SRH criado para o hospital St. Richard’s Hospital Pediatric Day. E, em 2023, surgirá o lançamento do primeiro elétrico – o Spectre.

Mergulhar no mundo da Rolls-Royce é uma experiência sublime, é desfrutar de uma condução de luxo e conforto
O chefe e a equipa que nos recebeu para o almoço no Water&Wine Restaurant
Agora, falando dos modelos que vos apresentamos no início: o Phantom Serie II é a nova expressão, com perfeição, mudança, mais preservado e com tecnologias de ponta. O Phantom Extended Serie II, com mais 22 cm, tem um carácter distinto e dois tipos de assentos. Ambos apresentam os mesmos testes NEDC (New European Driving Cycle), com emissões combinadas de CO2 de 345 g/km e um consumo de 15.1 l/100km. Diferem nos testes WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicles Test Procedure): o primeiro apresenta emissões combinadas de CO2 de 351-362 g/km, um consumo de 15.5-16.0 l/100km e vai dos 0-100 km/h em 5.3 segundos; e a versão longa detém emissões combinadas de CO2 de 353-365 g/km, um consumo de 15.6-16.2 l/100km e vai dos 0-100 km/h em 5.5 segundos. Além disto, diferem também na aparência e nos acabamentos exteriores e interiores. O Ghost Black Badge denota minimalismo e engenharia, motor V12 de 6.75 litros e oferece maior potência (600 cv), suspensão e chassi reprojetados para um desempenho melhorado da performance e vai dos 0-100 km/h em 4.7 segundos. Por último, o Cullinan Frozen Lakes Creation celebra o mágico do inverno e é a resposta aos clientes que querem tornar as viagens autenticamente off e on-road num verdadeiro luxo, que vai dos 0-100 km/h em 5.2 segundos.  
Mergulhar no mundo da Rolls-Royce é uma experiência sublime, é desfrutar de uma condução de luxo e conforto. Seja como condutor ou no lugar do passageiro, vai sentir-se poderoso dentro de uma viatura desta gama. Todos os anos, a marca procura modificar ou modernizar algo nos seus modelos, tal como tivemos a oportunidade de vivenciar nesta viagem por Varsóvia. Posto isto, faça-se à estrada!
Maria Cruz
T. Maria Cruz
F. Dominik Kalamus